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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Muita figura e pouco texto - Vol.12 Minas Gerais


Pra fugir um pouco da agitação desagradável desse carnaval, eu fui passar uns dias lá em Veríssimo (MG) visitando uns parentes e saboreando um pouco da boa e velha culinária mineira. Durante a minha breve estadia por lá eu registrei alguma imagens quando não estava ocupado comendo ou lavando o corpo e a alma debaixo de alguma cachoeira. O resultado é esse ai. Aproveite =]


Depois de quase oito horas dentro de um carro apertado, chegamos ao nosso destino. Logo de cara fomos presenteados com esse espetáculo da natureza enquanto Radiohead tocava nos meus fones de ouvido.

O Sol nascendo no segundo dia de viagem.

Ele não foi muito com a minha cara, mas achei que valia a pena fotografá-lo mesmo assim rs.

A Placa dizia "animais na pista", mas não pensei que isso  fosse acontecer tão depressa.

É soja pra alimentar todos os vegans do mundo....pra sempre!

Abner: o nosso destemido e tagarela guia de estradas. Sem ele estaríamos rodando entre plantações de milho e soja até agora. 
O céu azul do interior: coisa linda!

É assim que o Sr. Dito protege a sua propriedade.

Esse é o Sr. Dito: a humildade e a generosidade em forma de gente.



Ouvi dizer que você gosta de milho...


Dona Valdivina colhendo caju do pé pra me oferecer com um sorriso largo nos lábios.


Um dia eu hei de descobrir o nome dessa arvore!






Imagina só acordar com essa paisagem todo dia?!


Dona Valdivina brigando com a Neguinha por ter matado um cobra.

É assim que ele é antes de virar a sua pipoca.

Sr. Dito nos guiando pela propriedade.



O canto do sabiá.

Sr. Dito e Dona Valdivina: de longe o casal mais foda que eu já tive o prazer de conhecer!

Assim enceramos o primeiro dia.

O Racho do Sr. Rubens.




No meio de um monte de fotos antigas que meus tios guardam, eu encontrei essa relíquia que registrou a melhor época da minha vida: a infância. Meu finado tio zé, eu e meu pai no dia do casamente da minha avó. Uma imagem e muitas, mas muitas lembranças.




Minha tia Diva, Osmar, e minha querida e amada mãe =]


Apenas eu dando uma de turista rs






Passei boa parte de dia ai 



E assim enceramos a nossa viagem.
Trem bão de maaaaaaaaaaaais, sô!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Chora que faz bem

Esses últimos dias têm sido bem difíceis pra mim, sabe como é, quando você se decepciona de uma forma tão foda que fica até complicado assimilar. Assim como qualquer outra pessoa quando se encontra na mais profunda das fossas, segui direitinho o roteiro: passei um bom tempo deitado na cama, no escuro, ouvindo musicas que falavam de decepções e frustração, desabafei com meus amigos mais próximo (inclusive peço desculpas aos que tratei mal ou obriguei a ouvir merda demais) sobre como a vida é injusta e sobre como não dá mais pra confiar em ninguém, muitas vezes estive a beira das lágrimas enquanto desejava pegar pelo pescoço e esmurrar a cara de quem causou tudo isso. Tive raiva de tudo, inclusive de mim mesmo, tive medo de nunca mais sair dessa situação desesperadora, tive inveja das pessoas que sorriam e levavam as suas vidas como se nada as pudesse atingir, desejei ter um revolver carregado pra fazer a maior das besteiras pra depois sair com a cara estampada no jornal, sob um título em letras garrafais que me acusariam de crime passional (brega pra caralho!), mas passou assim de repente como se alguém tirasse com a mão.
Tudo isso aconteceu num espaço de tempo muito curto, afinal os ponteiros e os neurônios parecem não obedecer a uma mesma lógica, e quando eu menos esperava veio a vontade de esquecer tudo isso e ocupar minha mente com pessoas e coisas que realmente valem à pena. Toda essa revolução interna aconteceu hoje enquanto eu voltava pra casa e ouvia musicas aleatoriamente. Convencido de que, quando chegasse eu meu doce lar, a primeira coisa que eu faria seria ligar o computador e escolher uma pobre vítima pra despejar mais um dose considerável da minha auto-piedade, em seguida eu postaria frases de musicas que traduzissem a minha fossa - afinal as musicas só fazem sentindo quando se está perdidamente apaixonado ou profundamente triste, no meu caso era a segunda opção - foi ai que um refrão que dizia, ou melhor, gritava “VAAAAAAAAA PRO DIABO QUE TE CARREEEEEEEEEGUE” surgiu pra me injetar ânimo e me convencer de uma vez por todas que não valia mais a pena ficar lá no fundo do poço, cavando pra ver se conseguia me afundar mais, então olhei pra cima e comecei a escalar de volta.
É mais do que certo que ainda tenho uma subida íngreme pra percorrer, mas ela não me assusta. Sei também que essa não vai ser a última vez que vou me foder por confiar demais em alguém, entretanto  tive a mais plena das certezas de que vale muita a pena continuar sendo como sou, leal, sincero e completamente aberto pra dar e receber amor. Posso também  afirmar com todo orgulho e satisfação que virei essa página negra da mina vida e que ela me trouxe experiência e força (por mais incrível que possa parecer) pra enfrentar o que vem pela frente e pra dizer um enorme NÃO com gosto de FODA-SE quando me pedirem permissão mais uma vez pra me fazer de otário e jogar no lixo tudo de bom o que eu tenho pra oferecer.

Obrigado por ler! 




E com vocês a música que me exorcizou:

Superguidis - Raio Que O Parta