A partir do próximo, todo post terá uma música especialmente selecionada para incrementar o conteúdo e ajudar a descer mais redondo. Afinal de contas tudo fica melhor com música inclusive esse humilde blog que vos fala, caros amigos.
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segunda-feira, 23 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Muita figura e pouco texto - parte 3 Exposição "O mundo mágico de Escher"
No início desse mês fui visitar a exposição “O mundo mágico de Escher”, que ainda está rolando no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) pra conferir de perto algumas da obras que eu admiro desde que as vi pela primeira vez e, me arrisco a dizer, estão entre as mais influentes da história da arte.
A noção de perspectiva e ponto de fuga completamente inovadoras de Escher sempre me chamaram a atenção, mas depois de ver com os próprios olhos a riqueza de detalhes que é de encher os olhos e a criatividade abundante com que as obras foram concebidas me fizeram admirá-lo ainda mais, sem dívida vale a viajem.
Segundo as informações contidas no site do centro cultural, “a mostra reúne 94 obras, entre gravuras originais e desenhos, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos do artista” e “vai de 19 de abril a 17 de julho”. A entrada é gratuita, então corre lá que ainda dá tempo.
Para mais informações sobre a exposição clique aqui.
Para mais informações sobre o artista clique aqui.
O prédio do centro cultural é bem legal visto de dentro, é um show a parte.
Bela mulher, bela obra.
Impossível não parar em um desses para-peitos do interior do prédio. Realmente muito bonito.
Dá pra ficar horas olhando esse quadro (que deve medir mais ou menos 2,5m de altura). São muitos detalhes de uma vez só.
Essa foto não é de nenhuma obra de Escher, é uma miniatura do prédio do CCBB. Achei interessante.
A exposição é bem frequentada rs
Essa obras seguem mais ou menos o mesmo princípio dos "tazos magic", tá ligado?
Um pequeno detalhe de um quadro maior do que eu.
Visto de frente.
Visto de lado.
"Compre batom"
Quando eu contar disser "três" você vai virar uma galinha.
A criançada viajando nos desenhos do cara.
Visto de lado.
"Compre batom"
Quando eu contar disser "três" você vai virar uma galinha.
A criançada viajando nos desenhos do cara.
Na parte da exposição onde estão as gravuras originais não é permitido fotografar, mas para você não ficar na vontade aqui vai um link (clique aqui) com algumas das obras que estão expostas no CCBB. Aproveite =]
terça-feira, 10 de maio de 2011
De onde vem a calma
Agora a pouco, a mais ou menos um ou dois minutos, perguntei para um amigo que também escreve e que acabara de me mandar algo escrito por ele como é que se faz para produzir textos em escala industrial, assim como ele faz e, logo em seguida, esperei receber uma resposta óbvia, diplomática que tentasse abrir meus olhos para a infinidade de possíveis crônicas que o mundo a minha volta me oferece, mas em vez disso ele me surpreendeu dizendo: “É isso ou o suicídio!”. Fiquei pasmo com o fato de que uma frase simples, carregada de sarcasmo, ironia e uma pitada de melodrama surtiu sobre a minha criatividade o mesmo efeito de um tapa na cara.
De certa forma eu não estava totalmente errado, pois o que ele me disse também diz respeito às coisas que nos cercam, sendo que não há nada mais eficaz quando se quer induzir alguém ao auto flagelo do que criar e expor essa pessoa a um ambiente que a sufoque, que torne árdua a luta pela conquista do próprio espaço, não apenas físico, mas também mental, que impeça que o espírito criativo corra livre por ai. Para que eu pudesse entender ou despertar em mim um sentido para tais palavras era preciso, em primeiro lugar, estar no estado de espírito adequado, que no meu caso se tratava apenas da busca pela chave certa para o cadeado que encarcerava minha criatividade, papel esse que a frase do amigo em questão exerceu com maestria.
Acredito que todos tenham uma válvula de escape que sempre auxiliará na necessidade de dar vazão aos sentimentos e/ou emoções que nos acompanham e que de vez em quando aparecem para nos atormentar, só que para que esse artifício possa ser útil é preciso que as condições favoreçam, o que muitas vezes não apenas a nossa rotina, mas o modo como vivemos as nossas vidas obstrui a passagem por onde saem o que queremos externar para nos sentirmos mais leves, mais vivos, seja qual for a saída.
Como resposta ao meu amigo eu disse “então escreva como se sua vida dependesse disso”, porém eu não tinha dimensionado o que acabara de dizer e conseqüentemente não me dei conta do quanto estava certo.
Gostaria de agradecer ao meu amigo Rafael pela inspiração involuntária e por ter me tirado de um limbo criativo que já durava algumas semanas. Obrigado.
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