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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Alimento da alma

Se tem uma coisa nesse mundo que eu posso dizer que amo de verdade é a música e, conseqüentemente, eu odeio música ruim, mas como definir o que é ruim e o que é bom?Para essa questão eu tenho uma teoria.
Existe um determinado público que não se dá por satisfeito só com que o mainstream oferece em termos de música e eu faço parte desse grupo. Não que eu tenha preconceito contra o pop, até porque algumas das bandas que eu mais gosto e admiro são ou já foram muito famosas e tem ou já tiveram seus trabalhos produzidos e distribuídos por grandes gravadoras, mas o meu descontentamento com o que a mídia nos empurra o tempo todo se deve ao fato de a maior preocupação nesses casos é com a quantidade de pessoas que vai consumir esse produto (terminologia que eu já considero problemática) e obviamente com os lucros que isso vai gerar. A música não é tratada como uma expressão artística e sim como algo a ser vendido e todos sabemos que para se vender bem é preciso atender a certas demandas de mercado, como por exemplo, um rosto bonito que fique bem numa capa de revista, ou letras que fáceis de decorar.
Um dos argumentos mais usados para criticar a música popular é o fato de sempre tratarem do mesmo assunto: relacionamentos amorosos e a famosa “dor de corno”. Eu sinceramente não vejo problema nenhum em tratar desses assuntos numa canção, desde que se faça com sinceridade, que o autor (a) se expresse com autenticidade, que o que ele (a) transformar em música seja algo que veio de fato do coração. É claro que essa não é uma tarefa simples, mas quem disse que tem que ser? Deixar fluir a criatividade e canalizá-la afim de transformar sentimentos ou emoções em alguma coisa boa de ouvir não é pra qualquer um, mas é ai que está a graça.
Não quero parecer idealista de mais, então vou lhe contar outra coisa que me chama a atenção: a despreocupação. Eu noto certa “mania de grandeza” nesses artistas populares da nova geração (falando como um idoso), porque me parece que todos eles querem se consagrar como ídolos pop e usam dos mais variados artifícios para alcançar esse fim. Acho tão legal quando alguém aparece com uma guitarra e simplesmente toca. Gosto também quando as letras não têm pretensão de ser um poema épico ou algo do tipo, o cara só escreve o que estava passando na sua cabeça no momento e pronto! É essa autenticidade que eu admiro, são em casos como esse que eu vejo verdade no trabalho de um músico, já que  fez o que tinha vontade de fazer, disse o que queria dizer sem se preocupar em soar bem.
Também não tenho restrições quando o assunto é gênero, acho besteira limitar-se a ouvir só um tipo de som quando se tem uma variedade tão grande de estilos. É claro que sempre temos um tipo preferido de música, no meu caso é o rock, todavia isso nunca me impediu de ouvir um bom samba (de vez em quando até arriscar uns passos), rap, jazz, blues, sertanejo de raiz, reggae e etc. Gosto da liberdade de poder misturar várias coisas no meu setlist e acho interessante perceber como um estilo influência o outro.
Enfim, música é umas das melhores coisas do mundo e eu não sei o que seria de mim sem ela, porque não há nada que eu faça sem ouvir música, mas essa já é outra história
Tomei a liberdade de criar um pequeno set com algumas das bandas/artistas que eu mais gosto. Enjoy :


Acho que tá bom por enquanto =D

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